Todos temos nossos momentos difíceis. São aqueles momentos em que parece que aparecem mais problemas. É o momento em que tudo fica mais dificultoso e lento. É a agressão gratuita do familiar irritadiço. É o chefe que cobra demais. É a doença que se demora sem cura definitiva. É o problema que insiste em permanecer sem solução definitiva.
Paciência é virtude a ser exercitada justamente nesses momentos de dificuldade. Não é virtude contemplativa. É amor em exercício. Amor por nós mesmos ao não nos irritarmos e não nos fazermos mal. Amor pelo próximo quando procuramos não ofender o irmão perturbado ou doente que insiste na lamentação perdida e cansativa. As virtudes devem ser exercidas nos momentos de dificuldade, quando somos testados, afinal, como comprovar o aprendizado sem a prova redentora. Não é verdade? Que possamos sempre agir, e não reagir. Agir é uma característica do ser racional, lúcido e consciente. Reagir é instinto, automatismo, e nosso automatismo ainda vem de antigas eras, onde o egoísmo era ferramenta de sobrevivência. Hoje já não é mais.
Que possamos usar a alavanca do amor a fim de agir com mais harmonia, paz e serenidade, conscientes de que os sofrimentos de agora tem suas causas, sejam elas no presente ou em algum pretérito outrora vivido por nós.
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