Ouvimos falar muito sobre o amor. A afirmativa de que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos é muito divulgada entre os religiosos. Mas, o que é amar? Nossa noção de amor ainda é muito vaga. Os gregos definiam o amor eros e o amor filia. Eram, respectivamente o amor sensual, exclusivista muitas vezes, e o amor da amizade, do companheirismo. Note que ambos exigem retribuição. Ambos dependem de uma relação a dois, mais ou menos próxima, que se mantém ao longo do tempo. Quando algo prejudica a relação, o amor ou amizade, se não forem maduros, tenderão a enfraquecer. Não que sejam formas de amor ruins, nada disso. Mas ainda não alcançam a plenitude que o sentimento exige.
Jesus nos apresenta a noção do amor ágape. Esse amor não exige retribuição: se doa. Esse amor independe de qualquer laço anterior: não olha a quem. É sublime. Como a figura acima, doamos luz quando começamos a praticar o amor ágape. E mais que isso, nossa noção de amor se amplia de forma tão bela que aprendemos a amar e a perdoar, cada vez mais, de forma incondicional. Nossas relações interpessoais tendem a melhorar sensivelmente. Esse sim, é o amor que cobre uma multidão de pecados.
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