Um filósofo que tratou do tema relacionado a auto-estima chamava-se Montaigne. Em seus estudos ele refletiu bastante sobre a questão da nossa felicidade mediante aceitação daquilo que somos. É comum encontrarmos pessoas que tiveram mais "sorte na vida" do que nós e sentirmos uma pontinha de desejo, pra não dizer inveja, de estarmos ali no lugar daquela pessoa. Ou então aquela pessoa que tem o corpo do "verão" que nós ainda não temos. Enfim, dá pra imaginar uma série de situações assim. Mas, estejamos certos: estes padrões são falsos padrões de felicidade e são estabelecidos pelas deficiências da sociedade, que enfim, somos nós mesmos.
O que Montaigne nos afirma é que podemos ser felizes sem desejar aquilo que o outro tem, ou sem querer ser aquilo que o outro é. Humildade em aceitar nossas limitações intelectuais, físicas, sociais, etc. Quanta gente de poucos recursos financeiros há que sorriem ao acordar e quantos ricos que não dormem de insônia por medo de perderem sua fortuna. Vale a pena desejar isso? Também podemos ver pessoas humildes, com uma sabedoria de vida bem maior que a dos catedráticos e "doutores".
Jesus sempre afirmou que seu fardo era leve. O peso que carregamos muitas vezes é aquele de querer ter o fardo do outro, por mais absurda que pareça a idéia. Se pensarmos só no nosso fardo não nos distrairemos e veremos que ele é bem mais leve do que imaginamos. Só pra encerrar com uma pitada de humor, observemos a figura e vejamos que Deus realmente não põe fardos pesados sobre ombros fracos :-)
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