"Nunca te esqueças de aproveitar o tempo na aquisição de luz, enquanto é dia". Emmanuel (Caminho, Verdade e Vida)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pedra e flor

Ao conhecer novas verdades, muitas vezes nos maravilhamos. Por exemplo, a Doutrina Espírita nos ilumina e esclarece sobre a vida aqui e após a morte. Propõe-nos a meta da nossa reforma íntima. Até aí tudo bem. O problema é que muitas vezes não nos sentimos dignos de tais bençãos e nos limitamos.
Ficamos atados aos erros do passado e a complexos de culpa, remorso e ansiedade que impedem nossa progressão rumo ao horizonte luminoso. Imaginamos que dos escombros de nossa alma não surgirá luz e nos sentimos muitas vezes envergonhados de nossa situação. Sem mais demora, vejamos exemplos que falam por si só:
  • Francisco de Assis - filho de comerciantes, de uma família burguesa. Cresceu em meio a extravagâncias e luxos de toda ordem pois não lhe faltava dinheiro. Tentou seguir a carreira militar participando de lutas armadas. Depois de um sonho, meditações e de um contato em que auxiliou um leproso, nos vem o famoso episódio em que saiu de casa deixando as roupas a fim de se dedicar integralmente a vida religiosa.
  • Santo Agostinho - Teve a oportunidade de uma boa educação desde a infância. No entanto, também voltado a uma vida de prazeres efêmeros, destacando-se a sensualidade, acaba depois se voltando ao cristianismo de forma magnífica.
Vemos aí que por mais que tenhamos cometidos equivocos, sempre há tempo de recomeçar. Temos que ser o terreno fértil que Jesus afirma que caindo a semente, esta crescerá. Mesmo assim, enquanto ainda somos o terreno cheio de pedras que sufoca e muitas vezes angustia a semente, ainda há espaço para as flores da beleza e da divindade.

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