"Nunca te esqueças de aproveitar o tempo na aquisição de luz, enquanto é dia". Emmanuel (Caminho, Verdade e Vida)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A filosofia e a Doutrina Espírita

A ciência e o conhecimento dos homens tem evoluído cada vez mais. Já somos conhecedores dos meandros do átomo e também da infinitude do universo. Já somos capazes de contar o átomos que existem em um copo d'água e também a quantidade de galáxias existentes no universo. Isso é fabuloso! E toda essa evolução de deu principalmente à partir de meados do final do século XIX, quando Einstein e uma série de cientistas, com inspiração do plano espiritual, começaram a desvendar os segredos da matéria.
Acreditamos que Deus nos deu essa capacidade de descoberta por meio da razão, para que pudéssemos vê-lo e senti-lo por toda parte. E nesse aspecto, a filosofia é de importante papel. Filosofia significa "amor pelo conhecimento", é a ferramenta da razão para o entendimento de nós mesmos, do mundo e de Deus. É Deus que se revela pelas suas obras, essa é a visão espírita, sem misticismos ou dogmas. Kardec afirma, em termos gerais, que se conhece um criador pela complexidade e perfeição de sua obra. Assim, entendemos a perfeição e a magnitude daquele que criou o Universo. Pensemos nisso. Abraços!

De volta à ativa

Amigos do blog. Estive um pouco ausente em relação às postagens por motivo de saúde. Fiz uma cirurgia e agora estou podendo voltar a escrever os artigos de sempre. Agradeço aos que continuaram visitando o blog neste período. Abraços!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A capacidade de refletir

  A Doutrina Espírita possui três aspectos fundamentais: científico, filosófico e religioso, ou como alguns preferem, consequências morais. Todo esse cabedal de conhecimento que a doutrina do apresenta pede aprendizado e tempo. Aprendizado requer trocar as idéias velhas por idéias novas, o que requer rever pontos de vista e acreditar que, pelo menos em algum momento, estávamos equivocados. Logo, amigo, a humildade está fortemente vinculada à doutrina espírita. Sem humildade, como reconhecer nossos equivocos, defazer idéias antigas e aceitar idéias novas. Jesus afirma que odres velhos não podem conter vinho novo. Conceitos e paradigmas de vida antigos não podem se conciliar com as mudanças que a doutrina nos propõe no campo da moral e do intelecto. Então pensemos se realmente estamos dispostos a mudar nossas vidas, nos desfazer do homem velho e aceitar o homem novo que bate a nossa porta.

A bondade divina

Deus é o nosso criador. Onipotente, onipresente e todo bondade, sabe de todas as nossas necessidades. A bondade de Deus para conosco se manifesta de diversas maneiras. O amor do pai é tão sublime que nos livra de muitos males sem que sequer percebamos. Nem temos a oportunidade de lhe agradecer tantas bençãos. Devemos agradecer pelo bem que nos acontece, pelo mal que não nos acontece, e também pelo mal que nos acontece. Mas, agradecer pelo mal, como assim? Tudo que acontece em nossa vida tem uma razão de um motivo de ser. Temos que ser gratos pelo bem, que se disfarça de mal, pois ele nos traz lições para toda a vida. Sendo assim, pensemos em cada situação como lição e aprendizado. Tudo que Deus põe em nossa vida é para o nosso bem. Seja um obstáculo, uma doença, um dificuldade de qualquer tipo que seja, pense que toda queda ou parada nos torna mais fortes e preparados para os passos seguintes. Recordemos que a longa caminhada só se faz passo a passo. E ainda, o espírito Emmanuel nos afirma: a estrada limpa nos permite correr e facilita nossa queda.  A estrada esburacada faz que que tomemos passos mais cautelosos e seguros.

sábado, 19 de novembro de 2011

No auxílio ao próximo

  Um dos maiores mandamentos do Espiritismo é praticar a caridade. Mas a caridade ainda é mal compreendida. Iremos mais longe, afirmando que ela é mal sentida, vivenciada. Geralmente não doamos. E quando doamos, doamos pouco, ou muitas vezes aquilo que é supérfluo ou que já não nos é mais útil. Isso não é caridade. Dar aquilo que não queremos mais porque está velho ou quebrado e não queremos mais é um gesto que se distancia muito da caridade legitima. Por quê?  Porque há doação material, mas falta doação moral, doação de si.
  Trazemos para ilustrar a parábola do óbolo da viúva. A pobre viúva que dava do seu dinheiro o que até lhe faltaria para seu próprio sustento. Esse é o exemplo a seguir. Não significa que tenhamos que nos desfazer de nossas posses, não é isso. Significa doar com amor, imaginando a felicidade do outro. Fazer o gesto como se fosse feito a nós mesmos. Nós gostaríamos de receber coisas velhas, doadas mais por desencargo do que por amor? Com certeza, não. É fácil diferenciar o gesto feito com dedicação é carinho daquele que não o é. E com certeza, é bem melhor ver um sorriso legítimo de satisfação no rosto de quem recebe nosso auxílio. Sigamos em frente, sempre servindo.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O filho pródigo

  Estes dias estive pensando no significado dessa parábola, associada ao processo reencarnatório. Quando viemos para esta vida fizemos promessas de colocar em prática tudo aquilo que aprendemos no mundo espiritual. No entanto, ao chegar aqui, muitas vezes nos atrapalhamos e cometemos os mesmos equívocos. É nesse momento que a dor nos aproxima da busca da verdade. Se formos realmente fundo nessa busca encontraremos Deus. É aí que nos assemelhamos ao filho pródigo que achou que tudo podia sem auxílio do Pai maior. Quis experimentar as tentações e as delícias do jardim da vida. Se achou no direito de cometer delitos contra a ética divina. Enfim, esqueceu de amar ao Pai maior, que é o Pai da vida. A dor nos resgata do lamaçal e mostra que estávamos equivocados. Mostra-nos que o amor que Deus tem por nós é maior do que tudo e que ele sempre estará de braços abertos a nos esperar. Só depende da nossa atitude.

O Evangelho Segundo Espiritismo

CAP III - Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai. Item 2 - Diferentes Estados da Alma na Erraticidade

O homem sempre teve curiosidade de saber o que há depois da morte. Para aqueles que já acreditam em uma vida após a vida, resta saber o que nos espera. Purgatórios? Inferno? Paraíso? As perguntas são muitas. Mas o que a Doutrina Espírita nos mostra é que de fato, a morte não muda ninguém. Chegamos do lado de lá do mesmo jeito que saímos daqui: com as mesmas virtudes e defeitos. O espírito se sente mais feliz de acordo com o aproveitamento que fez da vida. Ajudou ao próximo? Amou seus familiares? Fez o bem? Praticou a tolerância? Quanto mais praticou o bem, mais feliz será. Mas, para que local o espírito vai? Os benfeitores espirituais nos falam de cidades belíssimas, onde existem hospitais, casas, locais de auxílio e bastante organização e disciplina. Ou seja, é como a vida aqui, só que aperfeiçoada. Podemos ficar tranquilos pois não encontraremos fogo e tridentes, tampouco cítaras e harpas a tocar indefinidamente. A vida simplesmente continua de uma forma melhorada e as coisas boas que fizermos nos farão sentir melhores quando lá retornarmos. Já os malefícios nos deixarão tristes e com desejo de ter feito melhor. É aí que, em um momento futuro, a benção da reencarnação nos permitira fazer melhor do que fizemos antes.

O Livro dos Espíritos

Capítulo: DOS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO
23. Que é o espírito?
“O princípio inteligente do Universo.”


   O universo é constituído de uma tríade: Deus, princípio material e princípio inteligente. Ou então: Deus, matéria e espírito. Nosso ser mais íntimo, mais puro, é constituído do princípio inteligente. É o que nos faz pensar, sentir, agira, amar e existir. O princípio material compõe nosso corpo físico, o planeta onde vivemos, e o universo como um todo.
   A matéria serve ao espírito, entre outras coisas, como meio de aprendizado das virtudes, desta forma: somos criados simples e sem conhecimento, e através de muitas encarnações, em mundos mais ou menos materiais, nossa inteligência se aprimora e se desenvolve rumo ao entendimento pleno das leis divinas. Agradeçamos a Deus por nos ter criado e sermos este ser em desenvolvimento intelectual e moral, rumo à plenitude.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Em teus braços

   Em teus braços Senhor, mestre de luz e de amor, nos entregamos de forma amorosa e suave. Teus braços que nos amparam nos momentos difíceis da vida, quando a dor se avizinha, quando as lagrimas brotam, quando o desespero nos atinge. Senhor, mestre de luz, que a nossa fé se fortaleça em ti a cada dia mais, em tua mensagem e em teu amor. Confiamos que em teu verbo encontraremos caminho seguro em meio as intempéries da vida. Tu que és o mestre dos mestres, dá-nos a tua mão para que nos sintamos mais fortes. Dá-nos o teu amparo a nos afagar de forma graciosa e meiga. Dá-nos a coragem de seguir adiante em nossa via de dores e de angústias, rumo a nossa libertação espiritual. Te agradecemos, mestre, principalmente, pelo exemplo que deixaste para nós há 2000 anos, deixando-se pregar no madeiro infame a fim de nos mostrar o caminho da luz e do amor.

Deus e nós

  É nos momentos de dificuldade que mais nos aproximamos de Deus. Quando nos sentimos mais frágeis, vulneráveis, carentes, sentimos a presença de uma mão a nos afagar o corpo fatigado. É Deus que está ali ao nosso lado pedindo para sermos fortes e corajosos diante das provas da vida. Permitamos também o encontro com Deus nos momentos felizes de nossa vida, e não apenas nos momentos difíceis. Deus é nosso pai em todos os momentos. Nos felicitemos com o azul do céu, com as estrelas, com o aroma das flores, enfim, como toda essa obra maravilhosa da qual somos parte. Sabendo sentir o Divino dentro de nós, seremos muito mais serenos e felizes diante das provações existenciais. A vida é assim mesmo, mas para quem deixa  materialismo de lado e aceita a constatação de que há um Criador e um plano maior na vida, tudo fica mais fácil.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Evangelho - Um realeza terrena

CAP II - Meu reino não é deste mundo. Item 8 - Um realeza terrena

   Nós, aqui na terra, não entendemos de forma suficiente o que representa o valor espiritual e o valor terreno. Não temos ainda condições de visualizar o verdadeiro brilho de um espírito aprisionado a carne. Muitos dos que aqui são pequenos, lá são grandes. E muitos dos que aqui são grandes lá são pequenos. Assim se realiza a justiça divina. Aquela criatura pobre e humilde talvez seja um espírito nobre em prova redentora para auxiliar os que o cercam. Pode também ser um espírito endividado perante as leis divinas quitando seus débitos. Deus o sabe. O que importa é que num casebre pode haver mais luz do que imaginamos, bem como numa mansão pode haver mais trevas do que felicidade. Da mesma forma um rico pode usar de sua fortuna para ajudar os pobres ou pode trancafiar toda sua fortuna amoedada em cofres de onde ela nunca sairá e se tornará inútil. As realezas da terra podem representar muito pouco do lado de lá: é tudo uma questão de atitude. E os humildes de cá podem também ser alçados às grandes esferas de luz do lado de lá. Aguardemos e veremos.

O Livro dos Espíritos - Conhecimento do princípio das coisas

18. Penetrará o homem um dia o mistério das coisas que
lhe estão ocultas?

“O véu se levanta a seus olhos, à medida que ele se
depura; mas, para compreender certas coisas, são-lhe
precisas faculdades que ainda não possui.”


   O homem a pouco e pouco, por meio da filosofia e das demais ciências, tem descoberto os segredos da realidade que o cerca. Deus permite que o esforço do homem o conduza a entender cada vez mais a essência do universo e da vida. Até o fogo no princípio era um mistério. Hoje, entendemos a estrutura íntima do átomo e das partículas sub-atômicas. Todas essas descobertas nos levam a um maior conforto bem como a uma qualidade de vida muito maior. É a bondade divina se fazendo presente em nossas vidas. Gênios inspirados por Deus vêm nos revelar aquilo que muitas vezes não conseguimos descobrir por nosso esforço próprio. E assim se faz o progresso. A espiritualidade nos indica que o conhecimento sempre vem de lá para cá, ou seja, antecede no plano espiritual e sucede no plano material. O homem já evoluiu bastante desde a compreensão da matéria constituída pelos 4 elementos - terra, fogo, ar e água - até o entendimento dos quarks. Esperemos e muito mais virá.

domingo, 30 de outubro de 2011

A doutrina da vida e da morte

 O Espiritismo nos propõe duas abordagens interessantes. A primeira de que a vida prossegue após a morte, nos oferecendo resposta e consolo. A segunda é que, uma vez que a vida é eterna, como lidar com ela? Enfim, a doutrina nos propõe uma abordagem sobre a vida e outra sobre a vida após a vida. Em primeiro lugar, não nos preocupemos com a possibilidade de destruição de nossas idéias e de nossos sentimentos, pois o espírito, elemento fundamental do homem, é eterno. E qual o objetivo desta vida eterna? Evoluir, aprender e crescer. Aí se encaixa a tão comentada reforma moral ou reforma íntima presente no meio espírita. Importante entender eu a vida é uma proposta de crescimento para nós, espíritos oriundos das mãos de Deus. Abraçemos a vida com amor e carinho, entendendo a necessidade que existe de progredir, mas sem medo algum da morte, que caracterizará apenas uma passagem para outra dimensão. Aliás, uma dimensão mais pura e plena do que o mundo material e mque vivemos. Elemento importante neste processo o estudo e o conhecimento de si mesmo a fim de angariar elementos para uma melhor vida atual e futura.

O sobrenatural

   Tem-se por sobrenatural aquilo que nós não compreendemos. Tudo aquilo que a ciência não nos consegue explicar é tido como fantástico, inexplicável. Assim é a visão atual sobre o espiritualismo e sobre o Espiritismo. No entanto, o Espiritismo nos dá toda a metodologia para entender o dito sobrenatural. A doutrina tem um lado filosófico, um científico e um religioso. A parte científica da doutrina Espírita mostra que a vida após a morte é um fato natural. Não são os demônios usando de falácias que nos enganam. São, sim, aqueles que se foram, que nós amamos, e que também continuam nos amando que se comunicam por meio dos chamados "médiuns". Por que um Deus todo bondade permitiria que a penas entidades maléficas no influenciassem? Não nos parece uma idéia lúcida. E assim a doutrina Espírita comprova. Os bons e os maus podem se comunicar conosco. E os maus não são demônios de qualquer tipo. São apenas os espíritos viventes na Terra que cometeram equívocos e continuam em uma atitude contra a Divindade, mesmo estando no plano maior. Isso é possível pois Deus respeita o livre-arbítrio de todas as criaturas. Estudemos a doutrina, especialmente o Livros do Médiuns, para entender melhor estes aspectos científicos da prova da comunicação do plano espiritual conosco.

sábado, 29 de outubro de 2011

A força que renova

   Tudo na vida depende de um processo de renovação e mudança para adquirir novas formas. A madeira é tratada com agressividade pelo serrote, a fim de se tornar o móvel belo e útil. A pedra sem brilho é limada fortemente pelo esmeril a fim de se converter em valoroso diamante. O metal bruto é golpeado intensamente pelo martelo a fim de adquirir a forma da bandeja que serve. Assim também acontece conosco.
   O processo renovador exige mudança: não na forma, mas no ser. A reencarnação é princípio renovador para o espírito em evolução. As dores, no íntimo, são consequência da nossa não aceitação dos processos de iluminação do ser. Se a humildade e a caridade estiver em nosso coração tudo ficará mais fácil. As ventanias se transformação em brisas, e a tempestade em suave garoa. Confiemos no Cristo que orienta o planeta e prossigamos firmes e fortes em nossa renovação íntima.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Aos amigos

   Estamos muito felizes pelas visitas diárias ao blog. Desejamos que as mensagens estejam cumprindo seu objetivo, que é levar algo de bom ao coração daqueles que nos visitam. Abraços a todos.

Aceitação do outro

A roseira possui espinhos. No entanto sua flor não deixa de ser mais bela e perfumada por isso. A chuva torna a poeira em lama. Ainda assim, o liquido da vida serve de alimento para toas as raízes encharcadas pela chuva. A casca da árvore pode ser extremamente endurecida, mas seus frutos podem ser extremamente maciosos e saborosos.
   Assim acontece na vida. Tudo tem seu lado positivo e seu lado negativo. As pessoas são luz, mas ainda habitam em cada um de nós pequenos pontos de obscuridade. Isso não impede que vejamos a beleza de cada qual, valorizando-lhe assim as suas virtudes. O amor, por excelência, perdoa e compreende. O amor nos faz ver a vida pela lente das ações enobrecedoras e daquilo que é bom e belo.
   Aceitemos o outro como ele é, percebendo-lhe o perfume entre os espinhos bem como a palavra enobrecedora acima do diálogo momentâneo. Jesus, o mestre dos mestres, trouxe para junto de si, a fim de cumprir a missão divina, homens simples e até mal vistos pela sociedade. Sejamos assim, permitamos que nosso amor cubra a multidão de pecados.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mensagem de consolo

  Segue adiante, sempre, mesmo que teus joelhos doam e que as trevas tentem obscurecer o caminho. Sendo luz divina, podemos sempre clarear o caminho por onde andamos. O Cristo, que era o mestre, sempre caminhou sem medo por todos os lugares, pois sabia que podia confiar no Pai. Age assim também. Caminha a passos firmes e constantes olhando sempre para o alto, no entanto, sem medo de tropeçar. Aquele que confia no alto supera os obstáculos que estão no caminho de sua vida. O maior apóstolo que já existiu deu o seu exemplo, que perdura entre nós há 2000 anos. E nós, estamos prontos para testemunhar o Mestre em nossas vidas? Estamos prontos para seguir o seu exemplo de firmeza no ideal do Pai? Esse pai que é todo amor reserva o melhor aos seus filhos. A ventania passa mas a árvore tombada sempre recupera sua verdura logo adiante. Andemos de mãos dadas com o Cristo e nada tenhamos a temer.

O Evangelho - A vida futura

CAP II - Meu reino não é deste mundo. Item 2 - A vida futura
  A Doutrina Espírita fornece com clareza a visão da vida futura que espera o homem além do corpo carnal. Todo o ensinamento de Jesus não faria sentido, em especial, este que entitula este artigo, pois ele sempre afirmou: meu reino não é deste mundo. E realmente não é. As consolações prometidas estão além da grosseira esfera material e cheia de dores e desigualdades garimpadas por nós mesmos.
  O método científico é expresso por meio da mediúnidade, onde aqueles que se foram atestam categoricamente: "Aqui estamos, vivos, e em uma situação melhor. Trazemos aquilo que fomos da Terra. Bons ou maus, ativos ou ociosos. Tudo fica registrado nas páginas de nossa vida.". Grandes médiuns espiritistas tais como Divaldo Franco e Chico Xavier, por meio do chamado "correio fraterno", já trouxeram cartas consoladoras a diversas famílias que perderam entes queridos. E mesmo para aqueles que não passaram por essa experiência, o testemunho pode servir para fortalecer nossa fé através dos fatos incontestáveis.
   Trabalhemos em nossa vida fazendo o bem que esteja ao nosso alcance, pois, certamente, amanhã, na nova vida, junto àqueles entes queridos que nos antecederam, nossas atitudes benéficas contarão muito para nosso crescimento e elevação espiritual.
 

O Livro dos Espíritos - Como Deus se revela

9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligên-
cia suprema e superior a todas as inteligências?

“Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece
o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgu-
lho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada
admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si
mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus
pode abater!”


Assim como a beleza de uma obra de arte demonstra o dom do artista, a criação universal demonstra o dom supremo daquele que nos criou. O que existe e não é obra do homem, é obra de um criador, no caso, Deus. O homem inteligente percebe que nada acontece na natureza de forma aleatória. Existem leis físicas, químicas, biológicas, etc.. que conduzem a existência humana. Nenhuma criação inteligente acontece espontaneamente. Logo, aquilo que o homem não criou, foi criado por Deus.
   Imaginemos a imensidão do universo e a inteligência necessária para criá-lo. É um enigma indevassável para qualquer mente humana. Dizemos, Deus é infinito. É uma definição incompleta que demonstra nossas escassez de intelecto para compreendê-Lo. Infinito, segundo o Livro dos Espíritos, é tudo aquilo que não entendemos bem, assim sem saber onde começa ou termina, chamamos de infinito. Confiemos em Deus, e caminhemos para a frente.

As pedras no caminho

   Nem todos os dias o sol se apresenta no céu. Há alguns dias em que a chuva predomina por meio das nuvens úmidas e cinzentas. No entanto, ainda assim a bondade divina se manifesta abençoando a planta seca que ali encontra o elemento essencial para sua nutrição e beleza. Assim acontece conosco.
   O caminho aparentemente tranquilo pode apresentar obstáculos que nos impõe um ritmo mais lento, ou que mesmo por vezes são capazes de nos tirar das estrada que seguimos. O importante aqui é compreender que esses obstáculos são lições em nossas vidas. Com o erro aprendemos a fazer certo da próxima vez. Com a dificuldade aprendemos o valor das bençãos que recebemos do Pai. Com a escassez aprendemos que ter aquilo que nosso irmão menos beneficiado muitas vezes não tem, é uma benção do céu.
   Joanna de Ângelis afirma que devemos ser gratos pelas dificuldades e adversidades. Joanna não incentiva aqui nenhuma atitude de culto ao sofrimento ou masoquismo. Afirma, sim, que podemos ver lições em tudo na vida, tanto nas coisas boas como nas ocasiões que nos dificultam a caminhada. Sendo assim, aprendamos a agradecer à vida por tudo que nos tem dado, e a Deus por ser nosso Pai de amor.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A simplicidade

   Sempre fui apaixonado por tudo aquilo que é simples. Parece que a simplicidade é dona de uma beleza que é só dela. Os antigos filósofos gregos acreditavam que o amor era a beleza. Hoje os físicos veem a beleza nas equações que, de maneira simples, resolvem problemas complexos. O que é simples está livre de cargas de soberba e é humilde. Por ser humilde tem beleza. O que é simples é leve e quintessenciado. Acredito fortemente nisso pois Deus, hoje, não nos revelou toda a verdade. Não é necessário entender tudo para crer. É possível crer com a simplicidade.
   O homem espiritualizado não precisa entender tudo, pois ele na verdade, sente a verdade em si. Sente a existência de uma força organizadora em tudo. É assim que vemos pessoas sem muita educação formal demonstrando elevados conceitos morais. Isso é sublime. É o poder do coração. Pouco conhecimento muito praticado vale ouro, muito conhecimento pouco praticado vale bronze. Busquemos antes de mais nada aprender com simplicidade e amor e não com a soberba dos intelectuais e pseudo-sábios.

A auto-confiança

   Muitos são os desafios que a vida propõe em nossos caminhos. Muitas vezes achamos que estes desafios são barreiras enormes, quase intransponíveis. Mas Deus não põe fardos pesados sobre ombros que não os possam carregar. Temos que confiar em nós mesmos e em nossa capacidade. Somos luz divina a brilhar para a vida e nenhuma treva desfaz luz. Pelo contrário, onde a luz chega ela acaba com as trevas. Me refiro às trevas do desânimo, da dúvida, dos comentários maldosos ou desestimulantes que muitas vezes ouvimos. Importante neste momento termos a certeza íntima aquilo que queremos por meio da convicção que nos fornece a fé raciocinada que a Doutrina Espírita nos oferece.
  A certeza e a convicção naquilo que é bom e verdadeiro nos fortalece. A visão de um futuro que só depende de nós, construídos por nossas próprias ações. Não nos deixemos levar pela tristeza, solidão ou depressão. Caminhemos sempre para a frente sem olhar os obstáculos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Evangelho - Aliança da Ciência e da Religião .

CAP I - Não vim destruir a lei. Item 8 - Aliança da Ciência e da Religião

    Ciência e religião nunca andaram de mãos dadas. Há sempre os céticos de um lado bem como os crentes de outro. Uns falam do método científico e outros da fé. Uns querem crer por meio das provas, outros apenas pelo acreditar em si mesmo. Vejamos, sabemos que existem dois mundos: o material e o espiritual. E sabemos também que estes mundos interagem uns com os outros, por meio de efeitos físicos e inteligentes, tendo como instrumento a mediunidade.  Sendo assim, existem leis comuns ou compatíveis entre os dois mundos, caso contrário não poderiam se relacionar. Nem o mundo material é tão sólido quanto pensamos e nem o mundo espiritual é tão abstrato que pertença apenas ao planos das ideias. Sendo assim, acreditamos na parceria entre Ciência e Religião. Ambas podem explicar faces diferentes da vida, mas jamais se contradizer. Afinal o universo é uno e harmônico.
  Já vemos pesquisas relacionadas a parapsicologia, episódios de quase morte e reencarnação sendo catalogadas por cientistas isentos. É uma evolução. E, com certeza, novos passos virão no futuro.

Livro dos Espíritos - Provas da Existência de Deus

4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há
efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é
obra do homem e a vossa razão responderá.”


  Sabemos que Deus existe e é o nosso criador. A Doutrina Espírita nos propõe a fé raciocinada como elemento da crença, possuindo argumentos filosóficos para explicar a existência de Deus. No caso de nossa crença, acreditamos no axioma acima: não há efeito sem causa. Tudo na natureza por padrão tende a se desorganizar. O arquiteto vê o quanto é complicado criar certos prédios. Agora imagine a complexidade para criar sistemas solares e  galáxias! Será que poderiam ser obra do acaso em si? Não acreditamos. Algo que demonstre ordem o organização, em nossa realidade, geralmente foi criado por alguma inteligência organizadora. Se não o foi a inteligência do homem, certamente veio das mãos de Deus. É assim que a baleza de uma obra demonstra a inteligência do seu Criador. É difícil olhar para o universo e não perceber as mãos de algo mais além do acaso nessa construção belíssima.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A paciência

  Todos temos nossos momentos difíceis. São aqueles momentos em que parece que aparecem mais problemas. É o momento em que tudo fica mais dificultoso e lento. É a agressão gratuita do familiar irritadiço. É o chefe que cobra demais. É a doença que se demora sem cura definitiva. É o problema que insiste em permanecer sem solução definitiva.
   Paciência é virtude a ser exercitada justamente nesses momentos de dificuldade. Não é virtude contemplativa. É amor em exercício. Amor por nós mesmos ao não nos irritarmos e não nos fazermos mal. Amor pelo próximo quando procuramos não ofender o irmão perturbado ou doente que insiste na lamentação perdida e cansativa. As virtudes devem ser exercidas nos momentos de dificuldade, quando somos testados, afinal, como comprovar o aprendizado sem a prova redentora. Não é verdade? Que possamos sempre agir, e não reagir. Agir é uma característica do ser racional, lúcido e consciente. Reagir é instinto, automatismo, e nosso automatismo ainda vem de antigas eras, onde o egoísmo era ferramenta de sobrevivência. Hoje já não é mais.
   Que possamos usar a alavanca do amor a fim de agir com mais harmonia, paz e serenidade, conscientes de que os sofrimentos de agora tem suas causas, sejam elas no presente ou em algum pretérito outrora vivido por nós.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A sinfonia dos anjos

  Há músicas que tocam nosso coração, definitivamente. Ao contrário dos ritmos dançantes que insistem em tocar nos rádios e na TV, encontramos melodias e harmonias que parecem ter sido escrita por anjos e entregues às mãos humanas apenas para execução. Sempre apreciei a canção Ave Maria de Schubert. É sublime e torna o ar angelical. Achei esta versão, que compartilho com os amigos por achar a mais tocante que já pude encontrar aqui na Internet. Ouçam na seção "Canções", no lado direito desta página, e comprovem.

O Evangelho - Não vim destruir a lei

CAP I - Não vim destruir a lei. Item 5 - O Espiritismo.
  O Espiritismo é uma luz que veio do alto. É o consolador prometido por Jesus. Ele veio após a primeira revelação, que é Moisés, e após a segunda revelação, que é o Cristo. Jesus afirmou que em determinado momento aquilo que ele falou por parábolas seria dito de forma clara e evidente. De forma inequívoca, podemos dizer. E o momento é este. É a promessa cumprida.
   A Doutrina Espírita, em seu aspecto consolador, nos mostra a existência da vida após a morte. Nos mostra também o ensinamento do Cristo de forma clara: sua moral e sua ética estão a nossa disposição para estudo e aprendizado. Cabe a nós aproveitar o momento e nos banharmos nesse bálsamo confortador. Que se dê cumprimento às leis divinas. Que se consolidem os ensinamentos de Jesus. É o momento de regeneração do planeta Terra, após tantas guerras e batalhas sanguinolentas. Façamos, então, nossa parte por um mundo melhor.

Livro dos Espíritos - O que é Deus

1. Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de
todas as coisas.”


  A primeira pergunta de O Livro dos Espíritos fala sobre Deus. Kardec pergunta aos espíritos superiores o que é Deus. A pergunta foi feita de maneira abrangente: Kardec não perguntou, por exemplo, quem é Deus. Isso já caracterizaria Deus como um ser antropomórfico. Pelo contrário, deixou a cargo dos espíritos dizerem o que é Deus. Uma energia suprema? De que tipo? Não sabemos ainda. A forma aqui não é essencial, o mais importante são os atributos. Deus é supremo e é a causa primária. Por hora, isso nos basta. Nos perderíamos indo mais além. Nos falta a percepção para compreender Deus.
   Por exemplo, para um cientista, o sol todo dia emite uma carga de fótons e de partículas em direção a terra, que nos aquece e mantém a vida. O sol se mantém em funcionamento por meio da fusão nuclear que funde átomos de hidrogênio em hélio, liberando assim a energia que nos mantém vivos. Já para um homem simples do campo, lhe basta saber que o sol nasce e se põe todos os dias, regularmente, nos aquecendo e produzindo alimento. Somos ainda o homem simples do campo em busca da compreensão desta "ciência' divina.
   Mas vejam, até os povos mais primitivos e distantes possuem a noção de divindade. É algo inerente ao ser humano pensar no criador. Nada mais natural. Afinal, somos seus filhos, suas obras. É elementar o nosso pensamento em relação a causa que deu origem a tudo. E esta causa é Deus.

domingo, 16 de outubro de 2011

Ainda sobre a doutrina espírita

   A quem ainda não possua em casa o Livro dos Espíritos ou o Evangelho Segundo o Espiritismo, recomendamos a aquisição, com as seguintes sugestões:

Editora FEB: É a versão traduzida pela Federação Espírita Brasileira. Atualmente encontramos a tradução antiga, feita por Guillon Ribeiro, bem como a nova escrita por Evandro Noleto. É fácil de ser encontrada na livraria de qualquer casa espírita de sua cidade. A tradução de Evandro Noleto é atual e possui linguagem de agradável leitura.





Editora LAKE: É a tradução feita por Herculano Pires. Foi um grande estudioso da Doutrina Espírita. Se encontrar esta versão pode comprar com segurança. É de fácil leitura, excelente qualidade e conta com notas de rodapé exclusivas do tradutor.






Editora PETIT: Tem como objetivo ser de fácil leitura. Troca as palavras mais rebuscadas, complexas, por palavras usadas no cotidiano. Também é um excelente aquisição.

Importante ressaltar que as tradução das diferentes editoras não mudam o sentido do texto. Apenas usam palavras mais ou menos complexas, contém agumas notas de rodapé a mais ou não. Enfim, o amigo do blog pode adquirir qualquer uma delas sem receio. Lembrando que existem outras, mas estas são as mais fáceis de se encontrar. Abraços.

Uma doutrina de luz

  Considero o Espiritismo uma doutrina de luz. Posso afirmar que vivi um momento antes, e vivo outro momento após o Espiritismo. Esta bela doutrina é uma luz renovadora de consciências. Promove a reforma íntima do ser humano mostrando o caminho mais seguro para uma vida feliz. Apresenta principalmente o cristianismo redivivo, tal qual foi ensinado pelo Cristo há 2000 anos. É uma doutrina libertadora. Ela nos educa, não nos repreende. Mostra que existem vários caminhos, mas nos aponta o melhor. O Livro dos Espíritos e O Evangelho Segundo o Espiritismo são livros basais para quem quer começar a conhecer a doutrina.
   O Livro dos Espíritos apresenta os conceitos gerais da doutrina espírita. Já o Evangelho segundo o Espiritismo interpreta o Novo Testamento, apresentando a moral do Cristo de maneira pura e coerente. É um código moral a ser estudado com muito carinho e profundidade. Temos a ideia de sempre pautar nossos temas do blog a luz desta maravilhosa doutrina. 
   A partir de agora estarei postando, além de temas gerais, comentários sobre perguntas e respostas de O Livro dos Espíritos e interpretações de mensagens de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Os amigos podem sugerir, como sempre, questões ou itens aqui nos comentários do blog.
  Antes de concluir, para quem não conhece, a figura que aparece neste artigo é a de Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita. Abraços da todos.

O futuro

  Jesus dizia: a cada dia basta o seu mal. O sentimento que temos por estas palavras de Jesus é de que não nos preocupemos com o dia de amanhã. O ontem não pode ser escrito e o amanhã ainda não o podemos fazer. Só podemos escrever o presente. O futuro se assemelha a folha em branco que nos é dada por Deus a cada dia, para que a escrevamos com calma e sabedoria. Deus é realmente um pai amoroso. Há pessoas que procuram descobrir sobre o futuro em cartomantes, videntes e adivinhadores de todos os tipos. É um engano. A doutrina espírita nos afirma que devemos guiar nossos passos por nós mesmos, e não pelas mãos de outra pessoa. Consultando um vidente, estamos permitindo que ele diga o que será nossa vida. Será que isso está certo? Deus nos deu o livro-arbítrio para que sejamos autores de nosso próprio destino. Mas, e se o futuro me reservar alguma problema de saúde, financeiro, perda de um ente querido? Não estarei me precavendo contra um mal maior? De forma alguma, respondemos.  Se a cada dia nos preocuparmos em fortalecer a nós mesmos, quando as provações chegarem estaremos serenos e tranquilos. Não é bom nos preocuparmos por antecipação, pois isso gera ansiedades e temores. A doutrina nos explica que muitas vezes o futuro, e também o passado, podem nos ser revelados, e de fato isso acontece, mas isso será assunto para um próximo artigo.

Cachoeira

Como a natureza nos fala sem palavras...

Opinião verdadeira

  É bom quando temos a sensação de estarmos seguindo no caminho correto. É o momento em que nossa consciência nos diz que estamos agindo bem. No mundo atual somos bombardeados de informações de todos os lados. Informações boas e informações ruins. É importante estarmos atentos a isso.
  Há inúmeras religiões, inúmeros partidos políticos, inúmeras opiniões contra ou a favor de determinados temas. Então, como agir? Será que o conceito de que a opinião da maioria deve prevalecer é justo? Acreditamos que nem sempre. Não é porque a maioria defende ou nega uma proposta, com determinados argumentos, que esta seja uma opção melhor. O que importa mais é ideia em si: é justa? é verdadeira? É boa? Está de acordo com os princípios cristãos? Está de acordo com as leis de amor e caridades ensinadas pelo Cristo? A humanidade está evoluindo e muitas vezes a  ideia renovadora começa a se disseminar em pequenos focos até que se renove totalmente: assim se fez com a democracia, a abolição da escravidão, a aceitação do cristianismo, entre tantas outras coisas. No início rejeitadas mas após séculos o ser humano viu que estas propostas eram o melhor caminho a seguir. Assim será com a lei de amor, apesar de divulgada a tanto tempo, ainda é pouco praticada. Mas no mundo de regeneração que a terra se tornará em breve, será, com certeza, praticada pela maioria.
 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Os espelhos da alma

  Dizem que os olhos são o espelho da alma. Acredito que esta afirmativa é verdadeira, mas vai mais além. O sorriso, o gesto, a postura também são reflexos do nosso interior. Nós só externamos aquilo que temos por dentro, seja algo bom ou seja algo ruim. A luz ilumina mas a treva jamais pode iluminar caminho algum: é a ausência de luz. Assim somos nós por onde passamos. Reflexos daquilo que somos são visto em nosso comportamento cristão, em nossas atitudes e em nossa forma de expressar idéias e sentimentos. Com certeza, se nosso coração estiver cheio de amor nossas atitudes serão banhadas de amor. Sentindo luz dentro de nós iremos encontrar esse caminho de libertação e amor, que , por consequencia, virá a iluminar aqueles que estão próximos a nós. Que todos os nossos gestos possam espelhar sempre o bem que há em nós, independente do ambiente e da circunstância que passarmos. Podemos levar luz as trevaz, paz ao angustiado, alivio à dor, onde quer que ela esteja.

A solidão

   O mundo hoje está repleto de elementos de comunicação a pequenas e longas distâncias: o celular, o satélite a TV a cabo e a Internet são alguns exemplos. Mas ainda assim o ser humano dos tempos modernos se sente só. Só pois possui colegas de trabalho, e não amigos. Só pois cruza com centenas de pessoas no seu trajeto para o trabalho, mas infelizmente não ouve nem um bom dia. É a correria e a pressa dos tempos modernos que exige cada vez mais velocidade, sob os ditames de que tempo vale ouro. Este tempo acaba nos mecanizando e nos tornando menos humanos. Nos transforma pouco a pouco em máquinas de um sistema exigente.
   Devemos entretanto lembrar que acima de tudo somos seres sociais. O convívio com nosso semelhante que proporcione a amizade, a felicidade e a alegria são essenciais. O mundo tem suas necessidades, mas lembremos Jesus quando afirma, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. A solidão envenena a alma com a tristeza e pode vir a gerar a depressão. Procuremos ser sempre nós mesmos, de forma espontânea, sempre com um sorriso no rosto. Assim semearemos mais simpatia e com certeza colheremos mais amizades pelo caminho.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A preocupação

   Como o próprio nome sugere, a preocupação é se ocupar antecipadamente com algo. Algo que pode ou não acontecer. Costumamos nos deixar levar pelas forças das ventania das ocasiões. No entanto, podemos usar com mais frequencia a ancora da firmeza. Aquele que tem fé no futuro se mostra tranquilo no presente, e com relação ao futuro, pois sabe que Deus cuida dele. Confiemos em Deus e deixemos o problema difícil de lado enquanto não de apresenta a solução, afinal, afirma o ditado popular: o que não tem remédio, remediado está. Pura verdade.    
   Nos ocupemos com aquilo que mais de imediato chama nossa atenção e deixemos as dificuldades sem solução ou até mesmo imaginárias para o momento oportuno. Sejamos firmes em nossas decisões e não nos deixemos levar por qualquer opinião que porventura venha a nos afligir. Deus sabe o tamanho do fardo que da a cada um de nós e o mestre Jesus afirma, de maneira geral, que a cada dia bastam suas obrigações. Sigamos em frente.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Tolerando o próximo

   Nossa capacidade de amar ainda não se desenvolveu como deveria em nosso íntimo. Hoje, lidar com aqueles pessoas difíceis, ainda é um desafio. Aquele que nos ofende gratuitamente, aquele que não nos compreende, que nos magoa, que é indiferente às nossas idéias. Estamos no caminho de aprender a amar mas enquanto este sentimento não se desenvolve, aprendamos a, pelo menos, tolerar as falhas do nosso próximo. Sejamos pacientes, calemos, oremos, mesmo que ainda não sejamos capazes de perdoar totalmente nossos irmãos em desequilibrio. Este é um exercício no caminho do amor, certamente.
   Começamos pelo auto-controle de nossos maus pendores, colocando pouco a pouco bons sentimentos em nosso coração. Sentimentos de amor, paz, harmonia, perdão e equilíbrio vão se fortalecendo pouco a pouco dentro de nós. Sejamos paciente, pois este processo é longo. Leva várias e várias reencarnações. Mas continuemos, pois uma longa caminhada sempre começa pelo primeiro passo.

A persistência

   Sempre vamos nos deparar com obstáculos em nossa vida. Seja este obstáculo financeiro, de relacionamento pessoal, doença, problema congênito, enfim, um sem número de motivos. Mas que isto não seja motivo de desânimo para nós. Estas situações são oportunidades que a vida nos coloca para que exercitemos nossas virtudes. Sem a dificuldade não poderemos aprender. É no momento da tempestade, que arrebata com a ventania, que temos que ter força para nos agarrar as nossas virtudes e continuarmos firmes. O que nos preocupa é principalmente o tempo. Parece que aquele dificuldade não tem fim. Por este motivo escolhemos a figura ao lado para representar este artigo. O tempo, por assim dizes, escorre como a areia na ampulheta. Ele sempre passa, invariavelmente. Logo, as dificuldades também sempre passam. Que isso nos sirva de consolo e contentamento para as provas que enfrentamos nos dias atuais, sabendo que logo o sol vai brilhar e uma bela manhã nos espera.

O instante do perdão

   O perdão é instrumento maravilhoso para o refazimento de nós mesmos. Muitas vezes guardamos mágoas, rancor, sentimentos de vingança contra quem nos fez mal. E isso às vezes durante uma vida inteira! O mais curioso disso tudo é que a pessoa que nos causou a mágoa, na maioria das vezes, não pensa sequer em nós ou no que aconteceu. Nem se preocupa com o fato. Então porque devemos nós nos preocupar?
  Exercitemos o perdão legítimo como virtude em nosso coração. Estaremos fazendo um bem enorme a nós mesmos. Perdoemos aquele que nos fere. Nos dizeres do espírito André Luís, é alguém em estado de ignorância ou de doença.  E nós, se não quisermos ensinar ou cuidar, pelo menos eliminemos esses fluidos deletérios de nossos pensamentos para que não nos façam mais mal.
   Nossa noção de justiça é muito falha, não queiramos fazê-la com nossas próprias mãos. Deixemos que Deus, em sua infinita sabedoria, julgue a cada um segundo suas obras.

sábado, 8 de outubro de 2011

A força do amor

   Jesus disse: vós sois deuses. Podeis fazer tudo aquilo que eu faço e muito mais. Com certeza, subjugamos nossa capacidade de trabalho em favor do próximo e em favor de nós mesmos. Podemos retornar ao plano espiritual em uma situação bem melhor, bem mais purificados de nossos defeitos. Podemos também ajudar muito ao nosso semelhante, fazendo-o muito feliz. Depende apenas de nós.
   Temos um poder imenso, o maior deles: o de amar. O amor é a força que move montanhas. É a força que move o perdão ao ingrato ou ao criminoso. É o amor que permite que façamos gestos de carinho a quem nunca vimos na vida uma vez sequer, ao faminto da rua, àquele que pede esmola. O sublime pedido do mestre Jesus é que saiamos de nós mesmos em prol do amor. O amor que cobre a multidão de pecados. Os pecados que cometemos nessa ou em outras vidas e que serão esquecidos quando fizermos boas ações. Aprendamos a amar, amar e amar....

Aceitação das coisas

   É fácil nos irritarmos com os pequenos dissabores da vida. Um tropeço na calçada, uma buzina mais apressada no transito, uma fila de banco, são coisas que nos deixam impacientes. No entanto, não deveriam nos irritar tanto, afinal, sabemos que as coisas são como elas são. Uma fila pede espera, no trânsito sempre há os apressados, as calçadas são imperfeitas e podem causar tropeços. Sêneca foi um filósofo que estudou a questão da raiva, e indo mais a fundo, da impaciência. Sua conclusão foi de que devemos aprender que se as coisas são imperfeitas, só podemos esperar imperfeição. Nem mais, nem menos.
   É uma forma de aceitar as coisas como elas são. Não deixa de ser um ato de humildade. Não podemos mudar certas pessoas, certas situações, então porque brigar com o mundo por causa disso? Não é melhor aceitar os problemas alheios e as imperfeições das situações? Note que isso difere de comodismo. Comodismo é a preguiça, o ócio diante das situações e das oportunidades de mudança. O que Sêneca pede de nós é humildade para aprender a viver a vida como ela é. Peças simples de um universo maravilhoso, porém ainda imperfeito, por conta de nossas próprias limitações.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O amor a si mesmo

    Amar a si mesmo não tem nada de mal. É essencial que tenhamos amor por quem somos e pela vida. Amar a si mesmo é querer sempre aprender um pouco mais a cada dia a fim de poder viver melhor e servir melhor aos nossos semelhantes. Mais ainda, aquele que não está bem por falta de amar a si mesmo, pouco poderá fazer pelo seu próximo.
   Não podemos confundir amor próprio com egoísmo e vaidade. Estes dois sentimentos são a essência do desamor. É o querer pra si, pra si e só pra si mesmo. O amor próprio permite que nos amemos para ser felizes. O egoísmo se fecha em si. O amor próprio nos faz perceber que somos parte de algo maior e que envolve também amar ao nosso semelhante. A vaidade só quer aparecer e se colocar em primeiro lugar. Importante, quando falamos de amor, seja ele qual for, colocar sempre o papel do nosso semelhante. Ele é essencial. Não podemos amar sem ter alguém para receber esse amor. Mas podemos amar mesmo se esse alguém ainda não nos ame. Isso é maravilhoso, é o desprendimento máximo de nosso egoísmo e de nossa vaidade. O amor incondicional ao qual um dia chegaremos.

Aviso

Amigos, espero que estejam gostando do conteúdo do blog. Qualquer sugestão, podem enviá-la por meio dos comentários, ok? Abraços e felicidades a todos.

Falando de Deus

   Todos nós temos, em algum momento da vida, certas dúvidas. É natural. Acreditar em Deus ou não? Em Jesus? Na vida após a morte? Na comunicação com os mortos? São inúmeras as questões bem como inúmeras as respostas, dado o número de religiões: catolicismo, protestantismo, espiritismo, budismo, hinduísmo, etc... No entanto, existe um elemento comum: a fé em um Deus único. Pelo menos na maioria delas. Então vejamos: existe uma evolução das religiões antigas que afirmavam a existências de muitos deuses, para a afirmação atual de que existe um Deus único. As verdades sempre tendem a se firmar ao longo da história da humanidade. E a fé deve crer naquilo que é verdadeiro. Algumas religiões propõe a ideia de Deus como um dogma, algo em que se deve acreditar e ponto final. Outras propõe um raciocínio lógico para entender a existência de Deus, é o caso da Doutrina Espírita. Independente disso, a fé em Deus deveria ser um elemento essencial em nossas vidas. A fé nos faz mais fortes diante das atribulações e dificuldades. Como conceber tanta beleza sem um Criador por trás disso tudo? Obra das leis da física e uma pitada de acaso, dizem alguns. Mas, quem criou essas leis? Enfim, todos nossos questionamentos levam a idéia de um criador. Nossa capacidade de compreendê-lo é muito limitada, mas podemos aceitá-lo pela fé. Embora nossa razão não detenha elementos para uma compreensão completa, a fé pode sim, fazer com que Deus esteja presente em nossas vidas e em nosso coração, nos guiando em todos os momentos.

Em nosso convívio com o próximo

   Um dos desafios que a Doutrina Espírita nos propõe é a mudança de nós mesmo, a tão conhecida reforma íntima. Para alcançar este desiderato temos que antes de mais nada poder observar a nós mesmos, em nosso íntimo. Adianto que não é uma tarefa simples.
    Tudo se baseia em nosso relacionamento com o próximo, em nossos diálogos, em momentos de lazer e de descontração. Temos que observar como estamos lidando com nosso próximo. Acredito que a pergunta essencial seja: como posso tratar o meu próximo com mais amor? Isso vale para nossos cônjuges, familiares, bem como aquele próximo não tão próximo, que se encontra numa favela, numa comunidade carente, num semáforo, etc... É nesse contato fraternos que estabelecemos laços, que podem se apertar ou se afrouxar conforme a qualidade do relacionamento. Esta qualidade depende diretamente da nossa conduta. Alguns motivos de problemas: achar que nunca está errado, que está sempre sendo vítima, que o outro não nos dá atenção, etc... Só que amar, como já escrevemos em outro artigo, é doação. É a saída do amor eros para o amor ágape.
    E nesse processo de amadurecimento de nós mesmos vamos percebendo que é mais proveitosos doarmos do que cobrarmos. É mais proveitosos aceitar o próximo do jeito que ele é do que querer mudar tudo com uso da autoridade ou da força verbal. E aí, ao perceber isso, notamos que estamos nos modificando para melhor e alcançando a nossa melhoria íntima. Começamos a perceber o outro de uma maneira diferente, só que nós também estamos ficando diferentes para melhor. Pensemos sempre em nossa relação com o próximo como alavanca para nossa própria melhoria.

Depressão

A depressão é o mal do século. Acredita-se que existam cerca de 121 milhões de pessoas depressivas no mundo, ou seja, cerca de 2% da população mundial. Não podemos no entanto confundir depressão com tristeza, ou melancolia. A tristeza é temporária e assume feições de um sentimento de saudade, de algo bom que aconteceu, ou mesmo por algo ruim que nos machucou. Mas, a tristeza passa com o tempo. É natural sentirmos tristeza, faz parte do rol de sentimentos humanos. A tristeza não traz maiores consequencias para o ser humano além do recolhimento temporário, de algumas lágrimas e de alguma dor.
 A depressão no entanto é bem mais grave. É uma tristeza sem fim. É um verdadeiro desamor pela vida e uma total falta de fé e de esperança. O depressivo merece muita atenção, carinho e apoio. Não é uma "tolice" como muitos acreditam. Recomendamos ao depressivo muita fé em Deus. Observe o mundo e veja quantas coisas belas ao nosso redor. Nós somos maiores que nossos problemas e podemos vencê-los, com certeza. Procure a religião que mais te fizer bem, e fortaleça novamente seus laços com Deus. A vida, apesar de tudo, é bonita e vale a pena ser vivida. Não é a dor que vai te vencer, é você que vence a dor. Não diga a Deus que você tem um grande problema, mas diga ao seu problema que você tem um grande Deus. Muita paz.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Calar também é caridade

   Ninguém vive só. Por esse motivo sempre temos que estar nos relacionando uns com os outros, normalmente através do diálogo. O diálogo é uma ferramenta maravilhosa para a resolução dos problemas, mas é muito difícil ainda para nós usar a palavra apenas para o bem. Quando surge um ponto de controvérsia e de discordância é fácil que uma ou outra pessoa acabe se chateando por algum motivo. Nós estamos livres para expressar nossa opinião, desde que esta não se torne instrumento de flagelo para nosso interlocutor. Palavras de baixo calão, acusações descabidas, palavras injuriosas, carrancas e tom de voz elevado nunca resolveram problema algum. Se estivermos a beira de perder a razão, o melhor é nos recolhermos e conversar em outro momento, se for o caso.
    Quando nosso ponto de vista não for aceito é melhor silenciar do que tentar convencer os outros de acordo com nossa vontade, algo que só gera atrito e desgaste. Aceitar a opinião contrária não deixa de ser um ato de caridade, não podemos ter a pretensão de fazer sempre a justiça e defender sempre a verdade, ou as nossas verdades particulares, a golpes de força. Não se vence pela força, mas pelo exemplo. O exemplo é que ensina. Ninguém modifica ninguém. Cabe ao tempo ensinar a cada um de nós com nossas experiências, erros e acertos. O irmão que hoje não nos compreende amanhã poderá vir a mudar de opinião e quem sabe, estar até um passo a nossa frente.

A árvore e os frutos

   É comum afirmarmos que conhecemos a árvore pelos frutos. A afirmativa, no entanto, não deve ser levada ao pé da letra. Será difícil encontrar uma árvore que frutifique apenas bons ou maus frutos. O natural é que haja em sua maioria bons frutos e aqui e acolá um fruto estragado. Caso a árvore esteja doente acontecerá o contrário, a maioria dos frutos será doente e alguns poucos bons. A afirmativa vale para nós. Por mais que nos esforçemos em nossas boas ações eventualmente cometeremos erros. Isso não significa, claro, que todos nossos frutos sejam maus. É natural esperarmos equivocos e decepções dos que nos são caros. O mesmo vale para aquele a quem temos como indolente, vil, arrogante. Não há ninguém absolutamente mau. Naquela criatura deve haver alguma virtude escondida em algum lugar de sua alma. Esta lição nos ensina a importância de pesarmos bem as atitudes na balança antes de emitirmos qualquer opinião em relação ao nosso próximo. Parcimônia e equilibrio são palavras-chave nesse processo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Noções de amor

   Ouvimos falar muito sobre o amor.  A afirmativa de que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos é muito divulgada entre os religiosos. Mas, o que é amar? Nossa noção de amor ainda é muito vaga. Os gregos definiam o amor eros e o amor filia. Eram, respectivamente o amor sensual, exclusivista muitas vezes, e o amor da amizade, do companheirismo. Note que ambos exigem retribuição. Ambos dependem de uma relação a dois, mais ou menos próxima, que se mantém ao longo do tempo. Quando algo prejudica a relação, o amor ou amizade, se não forem maduros, tenderão a enfraquecer. Não que sejam formas de amor ruins, nada disso. Mas ainda não alcançam a plenitude que o sentimento exige.
   Jesus nos apresenta a noção do amor ágape. Esse amor não exige retribuição: se doa. Esse amor independe de qualquer laço anterior: não olha a quem. É sublime. Como a figura acima, doamos luz quando começamos a praticar o amor ágape. E mais que isso, nossa noção de amor se amplia de forma tão bela que aprendemos a amar e a perdoar, cada vez mais, de forma incondicional. Nossas relações interpessoais tendem a melhorar sensivelmente. Esse sim, é o amor que cobre uma multidão de pecados.

As fraquezas íntimas

   É nos momentos mais difíceis que sentimos nossa fé ser abalada. Os momentos da perda, da dor, da angústia, da solidão, são sempre difíceis. Enquanto nosso barquinho navega nas águas tranquilas da vida, estamos sossegados. Quando, no entanto, a provação e o teste se apresentam diante de nós, vem o desânimo. Os períodos tranquilos são justamente o momento em que o céu nos ajuda e em que devemos nos ajudar, nos fortalecer. É natural que as circunstâncias da vida mudem. É de se esperar uma decepção de quem menos aguardávamos,  um problema de saúde, a perda de um ente querido, etc... É para este momento que temos que nos fortalecer. Afinal, como testar nossas virtudes e nossos valores se não passarmos pelos testes, assim como um aluno na escola? Pois a Terra é uma abençoada escola de almas onde aqui estamos para aprender cada vez mais. Confiemos em Jesus no momento de dificuldade, sabendo que ele está ao nosso lado em todos os momentos, bem como os amigos da espiritualidade superior.
   Vigiemos sempre, amigos, a fim de não sermos pegos de surpresa pelas mudanças nas ondas dos acontecimentos e nos ventos das ciscunstâncias. A situação que virá nos é obrigatória, certamente, mas a forma de sentí-la e de vivê-la compete exclusivamente a nós decidir.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Abandonar pai, mãe e filhos

  Este é um tema abordado no capítulo "Moral estranha" do Evangelho Segundo o Espiritismo. Foi tema de estudo hoje em nossa instituição de trabalho.
"E todo o que deixar, por amor do meu nome, a casa, ou os
irmãos, ou as irmãs, ou o pai, ou a mãe, ou a mulher, ou os filhos,
ou as fazendas, receberá cento por um, e possuirá a vida eterna."
(MATEUS, XIX:29)
   Jesus, exemplo máximo de amor, jamais incentivaria o abandono aos nossos familiares. Eles, nosso lar, são nossa primeira escola. É certo que depois de conhecermos a verdade reveladora do Cristo, impossível ficarmos parados diante do trabalho a fazer. Há muitas tarefas de auxílio ao próximo. De fato, é preciso deixar de lado nosso lar algumas horas por semana, mas jamais descuidar do carinho à família. Também é necessário abandonar nossas mazelas internas, nosso egoísmo, nossa vaidade, e tanto joio que há em meio ao nosso trigo. Entreguemos nosso coração aos afazeres da seara cristã e seremos recompensados na justa medida. O primeiro benefício é nossa sensibilização para as necessidades do outro, quem quer que ele seja. Aprendemos que somos todos irmãos, uns em situação mais abastada, outros em situação mais dificultosa, mas todos no mesmo barco chamado vida. Sair de nós mesmos é o maior benefício que podemos obter ajudando nossos irmãos. Trabalhemos!

A expansão do universo

   Três pesquisadores receberam o prêmio Nobel de física por comprovarem que o universo se expande cada vez mais rápido. Interessante notar que apesar disso, pouco sabemos o porque desta expansão. Atualmente estima-se que cerca de 5% do universo é feito da matéria que conhecemos. Mas e os outros 95%? A explicação atual é a existência da chamada "matéria escura". Esta matéria seria responsável pelo movimento das galáxias bem como pela expansão acelerada do universo. Agora vejamos, se nossos cálculos compreendem apenas 5%, de algo que não sabemos bem se é infinito ou finito, como podemos afirmar com tanta veemência a inexistência de um Criador? Um efeito inteligente requer uma causa inteligente, nos afirma Kardec em O Livro dos Espíritos. Pela obra se reconhece o artista. Algo mais perfeito e mais inteligente do que o universo não existe. É nossa casa. Nosso lar. É a sublime vontade do Criador!!!

A Doutrina e nós

   Me sinto muito feliz por ter conhecido a Doutrina Espírita. É uma luz. Ela me faz ter fé na vida após a morte, na reencarnação, bem como no valor da caridade. Ela nos ensina o valor do cristianismo puro, nascente, sem as distorções que a imperfeição humana impôs. Foram séculos de aberrações cometidas em nome de Jesus. Não deveria ser mais assim.
   Aproveitemos ao máximo as lições da doutrina espírita, e deixemos que ela entre em nós. É um processo de longo prazo, mas vale a pena. Aos poucos aprenderemos a amar como o Cristo no ensinou. Com o tempo reconheceremos cada vez mais o trabalho que temos a fazer em nós mesmos. Um trabalho de refazimento, de renovação e que só tende a fazer bem. Temos que nos observar bastante, refletir diariamente, procurar agir de uma maneira diferente naquilo que não deu muito certo. Essa é a receita. A humildade é imprescindível nesse processo pois sem ela não temos como admitir nossos erros. Santo Agostinho, em o Livro dos Espíritos, afirma que devemos imaginar nossa ação sendo praticada por outra pessoa para saber se agimos bem ou não. Afinal, somos capazes de nos "enganar" julgando a nós mesmos. Já observando de fora, fica mais fácil fazer essa avaliação.
   Não percamos tempo, afinal, Jesus espera a nós, trabalhadores da última hora.

Paulo de Tarso

    Paulo de tarso foi um dos mais fervorosos divulgadores do cristianismo após a morte de Jesus.É um exemplo de atitude de mudança e coragem de seguir em frente. Antigo defensor da lei mosaica, sentenciou inúmeros cristãos a morte. Foi um verdadeiro algoz do cristianismo.  Indo cumprir mais um de suas missões, a caminho de Damasco, acontece o inusitado episódio onde Jesus lhe aparece e deixa-o cego. Paulo segue as indicações de Jesus e procura justamente aquele a quem iria sentenciar: Ananias. Este lhe cura e a partir daí ele segue o resto de sua vida divulgando o cristianismo.
   Será que somos capazes de seguir o exemplo de Paulo de Tarso? Será que no lugar de Paulo não ficaríamos parados diante dos erros do passado? Será que nos sentiríamos indignos de divulgar a palavra do Cristo? Será que não agimos assim hoje? Temos que entender o que Paulo entendeu: ele podia construir um novo futuro, agir corretamente à partir daquele encontro com o Cristo. Sem mágoas, sem frustrações, sem arrependimento, sem complexos de culpa. Simplesmente servir, servir e servir. Copiemos a atitude de Paulo sem receio algum, sem pudor algum, e estaremos indo no caminho certo.

* A história de Paulo está narrada no Novo Testamento, no Ato dos Apóstolos bem como em suas epístolas a diversos povos. Para quem ainda não conhece, o livro Paulo e Estevão, excelente livro, psicografia de Emmanuel por intermédio de Chico Xavier, aprofunda em detalhes a história daquele que foi o maior divulgador do cristianismo de todos os tempos,.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sobre o blog

Amigos, o que estão achando dos artigos? Ficarei grato ao ler seus comentários. E podem votar na enquete o tema preferido de vocês ou mesmo sugerir temas para abordarmos aqui.

O joio e o trigo

   A metáfora do joio e do trigo é famosa por estar presente na bíblia. O trigo faz a pão, mas o joio, erva daninha muito parecida com o trigo, não tem valor algum. Reparemos que joio e trigo estão ali, juntos, no mesmo terreno fértil. Assim acontece também conosco. A erva daninha dos maus pensamentos, dos maus sentimentos, dos maus pendores acabam nos dando trabalho quando queremos mudar de atitude. A colheita do trigo puro é onerosa, difícil. A retirada do joio da colheita de trigo representa nossa atitude de mudança. É a tão conhecida reforma íntima. Vamos substituir um sentimento daninho por um sentimento que nos nutra rumo às boas ações. O evangelho afirma que até aquele que apenas pensa em cobiçar a mulher de seu semelhante, pecou. Ou seja, até um pensamento negativo representa joio em nossa colheita.  Afinal, aquilo que pensamos ainda está em nosso coração, mesmo que não pratiquemos, seja por nosso próprio esforço ou por falta de oportunidade.
   Que tal trocar o sentimento de ódio pelo de amor? O de revide pelo de perdão? O de ansiedade pelo de calma? O de tristeza pelo de alegria? Vamos nos renovar pelos ensinamentos do mestre Jesus, pois os ensinamentos de Jesus são uma verdadeira fonte de vida.

A arte de aconselhar

Nem sempre é fácil amparar àqueles que estão em dificuldade. Encontrei hoje com um familiar em dificuldade diante da morte de um ente querido. Como consolar sem ter a cumplicidade de ter partilhado da mesma experiência, da mesma dor? Quaisquer palavras que dissermos sempre parecerão vazias de sentido para quem as recebe, pois, afinal, não vivenciamos a mesma situação, não sentimos a mesma dor. Afinal de contas, laços de relacionamentos diferentes geram experiências, emoções e vivências diferentes com relação ao outro.
 Compartilhei da minha fé na doutrina espírita e no bem que ela me faz, como alguém que aponta um caminho a um viajante perdido em meio à neblina. Não podemos caminhar por ninguém nesta vida, mas podemos estar sempre perto. Perto como um guia, um amparo, para aqueles que necessitam. Mas para isso temos que estar fortes. Mães não podem viver a vida dos filhos, um cônjuge não pode viver a vida do outro,enfim , ninguém pertence a ninguém nesta vida. Somos todos irmãos filhos de um só pai que é Deus. Temos que estar fortes para podermos nos auxiliar, bem como sermos os fiéis servos de Jesus, apóstolos do bem, a amparar aqueles que necessitarem de nossa ajuda em meio as tempestades da vida.

domingo, 2 de outubro de 2011

Borboleta


Como a natureza nos fala sem palavras...

Aceitação de nós mesmos

   Um filósofo que tratou do tema relacionado a auto-estima chamava-se Montaigne. Em seus estudos ele refletiu bastante sobre a questão da nossa felicidade mediante aceitação daquilo que somos. É comum encontrarmos pessoas que tiveram mais "sorte na vida" do que nós e sentirmos uma pontinha de desejo, pra não dizer inveja, de estarmos ali no lugar daquela pessoa. Ou então aquela pessoa que tem o corpo do "verão" que nós ainda não temos. Enfim, dá pra imaginar uma série de situações assim. Mas, estejamos certos: estes padrões são falsos padrões de felicidade e são estabelecidos pelas deficiências da sociedade, que enfim, somos nós mesmos.
   O que Montaigne nos afirma é que podemos ser felizes sem desejar aquilo que o outro tem, ou sem querer ser aquilo que o outro é. Humildade em aceitar nossas limitações intelectuais, físicas, sociais, etc. Quanta gente de poucos recursos financeiros há que sorriem ao acordar e quantos ricos que não dormem de insônia por medo de perderem sua fortuna. Vale a pena desejar isso? Também podemos ver pessoas humildes, com uma sabedoria de vida bem maior que a dos catedráticos e "doutores".
   Jesus sempre afirmou que seu fardo era leve. O peso que carregamos muitas vezes é aquele de querer ter o fardo do outro, por mais absurda que pareça a idéia. Se pensarmos só no nosso fardo não nos distrairemos e veremos que ele é bem mais leve do que imaginamos. Só pra encerrar com uma pitada de humor, observemos a figura e vejamos que Deus realmente não põe fardos pesados sobre ombros fracos :-)

Qual a verdadeira sabedoria

   Quando somos crianças, uma das perguntas que mais ouvimos é esta: o que você vai ser quando crescer? Eu respondia que queria ser engenheiro, mas me tornei analista de sistemas. Essa singela pergunta nos diz muito sobre a nossa visão da vida. Pensamos, implicitamente, que "ser" está relacionado a sociedade capitalista em que vivemos: ser bonito, ser rico, ser um bom profissional, ser alguém de sucesso. Somos educados como se isso fosse tudo. Somos educados como se isso fosse nos ajudar as enfrentar todos os desafios da vida.
   Na verdade nascemos para ser seres humanos e não máquinas de um sistema econômico. Talvez a resposta para a pergunta inicial não fosse bombeiro, astronauta ou policial. Talvez fosse: quero ser uma pessoa boa, quero ser uma pessoa amiga, quero ser alguém honesto(a). Daí a dificuldade que temos de viver em sociedade, de conviver com nossos irmãos.
   Sabemos com facilidade que roupa gostamos, que carro queremos comprar, como seria nossa casa ideal, etc.. Mas, se formos meditar sobre como dar o melhor de nós, como ser educado com as pessoas, como pedir desculpas, como perdoar, como retribuir o amor das pessoas queridas, geralmente metemos os pés pelas mãos. Temos que lembrar que somos seres espirituais com uma breve experiência terrena. Tudo aqui passa. Pensemos nisto, as conquistas do "ser terreno" são passageiras, mas as do "ser espiritual" são eternas.

sábado, 1 de outubro de 2011

Vendo a luz

Problemas sempre tendem a aparecer em nossa vida, é inevitável. Mas o que será que estamos fazendo destas "oportunidades"? Alguns podem estranhar o sentido da palavra oportunidade, por isso está postas entre aspas. Mas é isso mesmo, os problemas são oportunidades. Oportunidades de melhoria, de reflexão de reforma de nós mesmos. Mas como? Ora, o problema pede de nós alguma ação ou mesmo a serenidade em determinados momentos. Para agir ou não agir, precisamos pensar no que está acontecendo. O que faremos ou não deverá se pautar também nos valores que queremos para nós mesmos. E aí está a chave: refletir e agir conforme o que queremos ser, o ser humano novo que desejamos ser. Confrontamos o que somos com o que queremos ser, a tese e a antítese dialéticas, para chegar na síntese renovadora. 
Emmanuel, muitas vezes pedia para Chico agradecer as dificuldades. Agradecer no sentido de dizer: Chico, veja o que há de bom nesta situação e traga para si como ensinamento.
Temos também o seguinte trecho bíblico: "Os apóstolos, de maneira unânime, voltaram seus rostos, para não sentirem o terrível fétido. Jesus, no entanto, agiu de modo diverso. Aproximou-se do cadáver, abaixou-se, examinou bem e disse: Que belos dentes ele tinha! Na verdade, onde todos os apóstolos estavam vendo apenas ossada e podridão, o olho bom do Meigo Pastor viu uma coisa boa — os belos dentes do animal."
Sublime o ensinamento. Ver a luz nas trevas, a lição na dificuldade, o alento na dor. Para nós, um exercício constante.
 

O nosso escafandro

Para quem não sabe, participo da atividade da Campanha do Quilo na instituição espírita a qual frequento. E durante a campanha surgiu um caso bastante comum: auxílio a uma pessoa que reclamava a perda de um ente querido. Como o tema é de alcance geral, achamos por bem comentá-lo aqui.

A doutrina espírita nos diz que  corpo e espírito são distintos. Corpo é passageiro, espírito é eterno. Corpo cede à morte. Espírito possui o dom da imortalidade.
O corpo físico nada mais é do que um "escafandro", como o ilustrado na figura ao lado. Da mesma forma que o escafandro serve para o mergulhador adentrar em águas profundas, o corpo serve ao espírito para adentrar à experiência material. Observe o peso do ferro e do chumbo e a grosseria do instrumento. Assim é nosso corpo. Durante nossa experiência encarnatória o corpo é um entrave para o espírito, sendo-lhe ferramenta valorosa, mas ainda assim grosseira e limitada.

A morte é um instante antes de mais nada de libertação. Podemos sim nos entristecer pela perda de um ente querido. É natural ter aquela saudade gostosa de quem amamos e de quem nos amou. Mas tenhamos em mente que morte é a libertação do escafandro. Prisão é egoísmo, libertação é amor. Uma outra analogia comum é a do pássaro na gaiola.
A figura acima ilustra o momento da morte. O pássaro é o espírito e a gaiola o corpo. O espírito liberto voa com todo sem esplendor em direção à luz. Belíssima a ilustração. Quando pensarmos nos nosso entes queridos lembremos que eles estão libertos da matéria, em um lugar melhor. Eles com saudades de nós e nós com saudades deles. E tenhamos a certeza que após inúmeras lembranças saudosas, ao chegar nosso momento de escapar da gaiola, ocorrerá o reencontro tão esperado e inevitável.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pombas e serpentes

"Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; sede, pois, prudentes como as serpentes, e simples como as pombas." Mateus 10:16.


Este ensinamento de Jesus é de extrema sabedoria. É um alerta ao trabalhador da última hora. Prudência e simplicidade, em outras palavras, vigilância e humildade.
Vigilância, pois cada momento nos pede atenção ao relação ao que fizemos e em relação ao que vamos fazer. Não no sentido de desconfiar e observar atentamente aos outros, mas a nós mesmos. Qual o nosso comportamento diante de cada pessoa com a qual convivemos? Estamos seguindo verdadeiramente a ética cristã?
Humildade, pois sem ela nossa vigilância seria em vão. Do que adiantaria nos observarmos sem a capacidade de admitir nossos enganos e nem de corrigi-los?
Necessário ao trabalhador da seara de Jesus estar sempre atento a tudo que faz, se predispondo sempre, com humildade, a rever seus passos na longa caminhada da evolução.

Sugestão de temas

Ah sim, podem usar os comentários para sugerir temas também ;-)

Sobre os artigos

Amigos do blog, estou colocando artigos normalmente curtos para que a leitura não seja cansativa. É até mesmo impossível esgotar qualquer tema aqui, não é mesmo? Quando quiserem discutir um tema mais a fundo, podem postar comentários, certo? Abraços a todos.

A certeza em nós

A questão da certeza e da verdade são muito delicadas. Lembremos que quando Jesus foi interrogado sobre a verdade, silenciou. Trago estas reflexões à tona pois invariavelmente acreditamos que nossa postura é sempre a mais correta. Acreditamos em nossos valores, em nossas crenças e em nossas interpretações sobre o mundo. Mais delicada se mostra a situação com relação à interpretação das verdades que a Doutrina Espírita nos propõe. Não podemos achar que somos auto-suficientes ou infalíveis, em hipótese alguma. Por mais que tenhamos certeza dos valores que estamos defendendo e da certeza das nossas interpretações temos que fazer perguntas como: Será que devo agir neste momento? Como devo agir? Silenciar? Falar? Será que poderia ter agido melhor? Será que o que falei é útil para esta pessoa, neste momento, e da forma que foi falado? Ufa!!! Quantas perguntas!! Acrescentamos aqui ainda as três peneiras de Sócrates: aquilo que formos falar deve ser verdadeiro, bom e útil.
Em minha experiência particular, eventualmente descubro que poderia ter feito algo de forma diferente. Claro que a percepção disso só chega com as reflexões posteriores, pois ainda somos imperfeitos. Mas já fica de aprendizado para as próximas vezes. É com essas reflexões que vamos aprendendo a conhecer a nós mesmos, como nos pede o mestre dos mestres.

O diamante ou a lama

Em um dos livros de mensagens de André Luis li esta bela frase: "O orvalho num lírio alvo é diamante celeste, mas, na poeira da estrada, é gota lamacenta".
Com esta afirmativa André Luis nos fala sobre nosso processo de renovação. As propostas da doutrina espírita chegam até nós como verdades libertadoras. Afinal, a destinação final do homem é a liberdade. Mas, o que estaremos fazendo de tudo aquilo que recebemos de bom?
A verdade é bela como a gota de orvalho, mas se nosso vaso interior estiver sujo com poeira, esta se transformará em lama. No entanto se nosso vaso interior estiver limpo e preparado para receber as coisas boas, seu brilho se compara ao dos diamantes. Excelente a analogia de André Luis.
Temos que estar pré-dispostos a receber as verdades do alto. Se nos deixarmos dominar pelo homem velho nosso processo de libertação será bem mais longo e turbulento. Se nos entregarmos de coração à renovação íntima, será bem mais fácil nossa caminhada.

O prazer de servir

A Doutrina Espírita é um verdadeiro convite ao trabalho. Ao trabalho de renovação de nós mesmos e de auxílio ao próximo. Podemos mesmo afirmar que estas duas situações estão intimamente ligadas.  Quando doamos de nós mesmos em favor do próximo estamos nos melhorando intimamente. Mas isso é assunto para outro artigo :-)
Qual a melhor postura diante do trabalho a fazer senão arregaçar as mangas? A espiritualidade maior nos recomenda principalmente servir. Diz mais: quando a dificuldade em nossa vida for imensa, servir mais um pouco.
Servir não significa apenas fazer. Significa também fazer com carinho, com vontade, com amor. Servir é dedicar-se de corpo e alma, com leveza, e nem perceber o tempo passar ao ajudarmos nosso próximo, nosso irmão. É a capacidade de se entregar ao trabalho da seara de Jesus sem medir esforços. É a capacidade do esquecimento de nossos próprios problemas, o que alivia imensamente nosso fardo, tornando-o leve, conforme nos afirma Jesus. Que Jesus nos conceda a cada dia saúde e oportunidades de trabalho, conforma nosso merecimento.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sobre o blog

Nessas primeiras postagens do blog coloquei os diversos temas que pretendo abordar: ciência, filosofia e espiritismo. Sempre com um toque mais espiritualizado, humanizado. É só um aperitivo. Opinem na enquete, aproveitem. :-)

A velocidade da luz

Foi divulgado o resultado de um experimento feito por físicos que afirma que uma determinada partícula pode superar a velocidade da luz. Esta particula se chama neutrino. Segundo os pesquisadores, as possíveis margens de erro foram levadas em consideração. O experimento ainda precisa ser repetido e recalculado para se ter certeza do resultado, claro.
O que gostaria de trazer, no entanto, é a reação cética da maioria dos cientistas. Para eles parece que a ciência está cristalizada no tempo e este novo resultado seria algo absurdo.
Vale lembrar que Einstein já provou que o tempo não é uma constante universal. E essa foi uma certeza durante milênios. Teve inúmeros adversários, mas sua imaginação, genialidade e ousadia o levaram a resultados magníficos. Só pra citar um exemplo, os satélites e os sistemas de GPS não funcionariam corretamente sem auxílio de sua teoria. Essa rejeição ao que é novo é extremamente prejudicial.
Agora, imaginem: se os cientistas já são assim em relação a si mesmos, imaginem com relação a ciência que busca o espírito! Essa sim carece de novos métodos e de ainda mais ousadia para que se consigam bons resultados. Não imaginemos que o que é hoje o será daqui a 200 ou 300 anos. Temos que estar preparados para pensar de novas maneiras e rever nossos conceitos.

Manuscritos do Mar Morto


Os "Manuscritos do Mar Morto", descobertos na década de 40 e 50, foram recentemente publicados na Internet pela empresa Google. Em parceria com o Museu de Israel, os manuscritos que são feitos de pele de animal, estão agora disponíveis na Internet para visualização de qualquer pessoa que tenha interesse. São cerca de 900 manuscritos, nem todos ainda publicados, compostos principalmente de textos que compõe a Bíblia Hebraica bem como evangelhos apócrifos.
É belíssimo poder observar cerca de 2200 anos de história diante de nosso olhos. Sim, são documentos do século II A. C. Tem importância muito grande para os estudos Bíblicos, mais especificamente para o Antigo Testamento. Me emociona poder ver estes documentos quase que contemporâneos de Jesus. O conteúdo pode ser visto no link http://dss.collections.imj.org.il/.